Fui na casa da Cidinha, uma prima
com quem eu não falava
há praticamente 18 anos.
Ela discutiu com minha mãe,
quando a filha dela era bebê,
eu tomei as dores, briguei com ela
e desde então, nós paramos de conversar.
Resolvi que só falaria com ela se ela fizesse as pazes com minha mãe
e esse ano isso acabou acontecendo.
Gabriel foi comigo, Helô levou o Isac
e a Helaine foi com a Júlia e a Joyce.A Helaine já tinha voltado
a falar com ela há muito tempo,
mas eu e a Helô ainda não.
Nós nem conhecíamos o filho dela
que nasceu 15 dias depois
do vovô Nilo ter falecido.
Meu filho achou a nossa reconciliação
muito estranha, para falar a verdade,
eu não queria adimitir, mas também achei.
No mínimo foi muito estranho...
Acho que ele esperava abraços, choro
pedidos de perdão,
tipo dramalhão mexicano,
novela do canal SBT.
Nós chegamos, entramos, sentamos,
converamos, como se nunca
tivéssemos tido uma pausa tão grande.
Ela ainda foi melhor do que eu
porque a iniciativa partiu dela,
depois que se converteu.
Agora ela é evangélica.
Foi tão fácil que eu
deveria ter feito a vontade
dos meus avó paternos
a muitos anos atrás,
mas meu orgulho não deixou.
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